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Fernando María Castiella

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Fernando María Castiella
Fernando María Castiella
Nascimento 9 de dezembro de 1907
Bilbau
Morte 25 de novembro de 1976 (68 anos)
Madrid
Cidadania Espanha
Alma mater
Ocupação diplomata, professor universitário, político, jurista, advogado
Distinções
  • Grã-Cruz da Ordem de Isabel, a Católica (1946)
  • Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública (1946)
  • Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1961)
  • Grande Cruz do Mérito da República Federal da Alemanha
  • Grã-Cruz da Ordem de Carlos III (1953)
  • Grand Cross of the Order of Merit for Agriculture (1969)
  • Grand Cross of the Order of St. Raymond of Peñafort (1952)
  • Grã-Cruz da Ordem de Cisneros (1968)
  • Grand Cross of the Military Merit - White Badge (1962)
  • Cross of Honour of the Order of St. Raymond of Peñafort (1944)
  • Grand Cross of the Imperial Order of the Yoke and Arrows (1969)
  • Grand Cross of Naval Merit with white badge (1962)
Empregador(a) Universidad de Madrid
Assinatura

Fernando María Castiella y Maíz (Bilbao, 9 de dezembro de 1907 - Madrid, 25 de novembro de 1976) foi um diplomata e político espanhol, ministro das Relações Exteriores entre 1957 e 1969, durante a ditadura de Franco.

Era doutorado em Direito pela Universidade de Madrid e continuou estudos em Paris, Cambridge, Genebra e na Academia de Direito Internacional de Haia.

Com a eclosão da Guerra Civil Espanhola deixou Madrid para se juntar à área nacionalista, onde ocupou o cargo de oficial de pessoal até ao fim do conflito, depois do qual participou no expurgo da Universidade de Madrid. Durante a Segunda Guerra Mundial, entrou na División Azul. Com José María de Areilza escreveu em 1941 "Reivindicaciones de España", contendo um projeto de apropriação das colónias francesas na África, quando Franco ponderava uma entrada na guerra do lado do Terceiro Reich no auge do seu poder.

Depois da guerra, ocupou vários cargos no governo de Franco. Foi embaixador espanhol no Peru (entre 1948 e 1951)[1] e na Santa Sé (entre 1951 e 1957)[2], onde negociou a Concordata de 27 de agosto de 1953.

Franco nomeou-o ministro das Relações Exteriores em 25 de fevereiro de 1957. Nesta posição, começou negociações com o Reino Unido sobre a questão de Gibraltar, sem êxito, e combateu o isolamento diplomático da Espanha de Franco. Igualmente mal sucedidas foram as tentativas da Espanha em aderir à OTAN e à CEE. No entanto, ele conseguiu fazer da Espanha um dos co-fundadores da OCDE e um dos membros do FMI.

  • Versalita, Martín Puerta Antonio (2015). «La Asociación Católica Nacional de Propagandistas durante la fase central del régimen de Franco». Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Hispania Sacra. 67 (135): 303-338. ISSN 0018-215X. doi:10.3989/hs.2015.009 

Referências

  1. «Fernando María Castiella, nuevo Ministro de Asuntos Exteriores». Instituto de Estudios Políticos. Revista de Política Internacional (30). 1957: 15-25. ISSN 0034-8716 
  2. Martín Puerta 2015, p. 325.